A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes na prevenção de doenças e na proteção da saúde pública. Apesar disso, muitas dúvidas e informações incorretas ainda circulam e geram insegurança em parte da população. Saber o que é verdade e o que é mito pode ser decisivo para garantir sua saúde e de quem você ama.
A seguir, vamos esclarecer os mitos mais comuns sobre vacinas, com informações baseadas em ciência e nas recomendações de entidades de saúde.
Vacinas causam a doença que pretendem prevenir?
Este é um dos mitos mais frequentes. As vacinas não causam a doença. Algumas podem gerar efeitos adversos leves, como febre baixa ou dor no local da aplicação, que são sinais normais de que o corpo está reagindo e criando proteção.
No caso da vacina da gripe, por exemplo, muitas pessoas acreditam que ela provoca a gripe. Isso não é verdade, pois a vacina é feita com vírus inativados ou fragmentados, incapazes de causar a doença.
Adultos e idosos também precisam se vacinar?
Sim! A vacinação não é exclusiva para crianças. Adultos, idosos e pessoas imunocomprometidas precisam manter seu esquema vacinal em dia para se proteger de doenças que podem ser graves nessa fase da vida, como gripe, pneumonia, herpes zoster e hepatites.
Além disso, reforços periódicos são importantes, já que a imunidade pode diminuir com o tempo ou novas variantes podem surgir.
As vacinas podem causar efeitos colaterais perigosos?
As vacinas passam por rigorosos testes de segurança antes de serem liberadas para uso. Os eventos adversos mais comuns são leves e transitórios, como dor no local da aplicação, febre ou cansaço.
Reações graves são extremamente raras e, quando ocorrem, são monitoradas pelas autoridades de saúde. A chance de complicações pela doença que a vacina previne é muito maior do que qualquer efeito adverso da vacinação.
É seguro tomar várias vacinas ao mesmo tempo?
Sim, as vacinas podem ser administradas simultaneamente, de forma segura, conforme orientação do profissional de saúde. Isso otimiza o tempo, melhora a cobertura vacinal e evita a perda de doses importantes.
Quem já teve a doença não precisa se vacinar?
Outro mito. Mesmo quem já teve uma determinada doença pode precisar se vacinar para evitar reinfecções ou proteger-se contra novas cepas, como é o caso da gripe e do HPV.
Vacinas protegem só o indivíduo?
Na verdade, vacinas são um ato de proteção individual e coletiva. Quando muitas pessoas estão vacinadas, a circulação do vírus ou bactéria diminui, protegendo inclusive quem não pode se vacinar por questões médicas. Esse fenômeno é chamado de imunidade coletiva.
Confie em fontes seguras
É fundamental buscar informações sobre vacinas em fontes confiáveis, como profissionais de saúde, sociedades médicas, Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde.
A desinformação pode colocar sua saúde e de outras pessoas em risco.
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